Tenho aprendido muito nestes últimos meses. Tenho observado mais, sentido mais e, principalmente, tenho sido muito mais empático. Em momentos difíceis, precisamos sempre e mais do que nunca nos colocarmos no lugar do outro, tentar sentir o que quem está em situação menos privilegiada sente. Sentir a dor de um pai e de uma mãe que perdeu seu emprego, do empresário que está com sua empresa fechada, do autônomo que não está podendo exercer sua atividade, do filho que está preocupado com a saúde dos pais idosos que estão isolados e assim por diante. Felizmente, temos mutas pessoas, entidades e empresas preocupadas em promover ações que com certeza minimizam o sofrimento de muita gente.
Tenho visto pessoas humildes doando o que poderá lhes faltar, tenho visto também crianças doando suas moedas e envolvidas com coisas que até então eram de adultos, e isso é maravilhoso. Todos amadureceremos um pouco e sairemos melhor quando tudo isso terminar. Tenho certeza que muito em breve estaremos nos abraçando novamente e comungando o que temos de melhor, que são o amor e a gratidão.
Também tenho visto muitas empresas e até concorrentes unidas em prol de uma causa muito maior, que é a promoção de melhor qualidade de vida a quem sequer tem o básico indispensável para combater tão difícil momento. Fico muito feliz quando vejo campanhas incentivando o compra no comércio local, como a #portodosnós do Diário. Fico feliz porque, como empresário que sou, sei o que é ficar um só dia com as portas fechadas, ficar um só dia sem trabalhar. Sei, também, que nesse momento uma mão que se estende vale muito mais do que um cheque assinado.
Parabéns a todos que estão entendendo que a solidariedade e a empatia são os melhores antídotos para esta pandemia.